
Nasceu no mato
Lá na Serra de Santana
Numa pequena choupana
No sertão do Ceará
Viveu na roça
Onde criou nove filhos
Se mantendo nesse trilho
Até a morte chegar
Falou da vida,
do caboclo sertanejo
Cantando a dor e o desejo
de um dia isso acabar
Um sonhador
que respirava liberdade
Cantando a realidade
do sertão que aí está
A poesia
sua arma verdadeira
Atravessou a fronteira
foi até o além-mar

Chegando à França
um artista sem ter nome
Teve estudado em Sorbone
o seu verso popular
Esse poeta
mesmo não sendo letrado
foi completo, iluminado
pela luz da sua fé
Seu verso triste
hoje chora de saudade
do poeta da verdade
PATATIVA DO ASSARÉ ...
" Poeta, cantor de rua,
que na cidade nasceu
cante a cidade que é sua,
que eu canto o sertão que é meu"
- Emmanuel Sampaio -
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